O desenvolvimento de software genuinamente brasileiro capaz de parametrizar e compatibilizar as diversas etapas da construção é a ideia do IAB e da Federação Nacional de Arquitetos e Urbanistas (FNA) para democratizar o acesso à tecnologia BIM (Modelagem de Informação da Construção). As entidades vão solicitar audiência com o ministro da Educação, Camilo Santana, para apresentar a proposta.
A pauta foi abordada pelo presidente do IAB, Odilo Almeida, durante encontro com o ministro em dezembro de 2024 em Fortaleza. Segundo ele, a ideia é beneficiar milhares de estudantes das áreas de arquitetura e de engenharia, além de profissionais já atuantes no mercado de trabalho, que precisam utilizar BIM em suas atividades.
Estima-se que o número de profissionais que usam ou precisam usar a tecnologia na cadeia produtiva da construção civil chega a um milhão. As licenças de uso dos softwares BIM são predominantemente estrangeiras e custam, em média, de US$ 5 a US$ 10 mil por ano.
“Além do acesso à tecnologia BIM, que é hoje amplamente utilizada na cadeira produtiva da arquitetura e engenharia, estamos falando da pauta da soberania tecnológica no setor como um fator estratégico para o desenvolvimento nacional”, destacou o presidente do IAB.