rede internacional
O Instituto de Arquitetos do Brasil – IAB, por dever de seus próprios objetivos, atividades e ideário, atua também além das fronteiras do país integrando-se, oficialmente com outras organizações internacionais congêneres, às supra organizações que abrangem âmbitos setoriais, continentais e mundial, no concerto das nações que buscam integração e participação no trato dos temas abrangentes da profissão e da própria Arquitetura.
Desde os primórdios do século 20, quando os arquitetos uruguaios estruturaram a prática do debate dos temas da profissão do arquiteto e os significados da arquitetura aqui no sul do sul da América, culminando com a realização do primeiro congresso pan-americano de arquitetos em Montevidéu em 1920, os arquitetos brasileiros que também já se organizavam com semelhantes propósitos, inauguraram sua participação internacional lá comparecendo ao importante evento, sendo que, logo no ano seguinte se formou a organização que hoje é o IAB. Ato contínuo e consequente, incorporou-se o IAB à então incipiente Federação Pan-Americana de Arquitetos – FPAA, e logo sediou, em 1930 no Rio, o V Congresso Pan-americano de Arquitetos. Pois passado um século o protagonismo do IAB tem sido constante, marcante, preponderante, decisivo e de total integração na FPAA, a qual é hoje uma importante e das mais organizadas e influentes organizações continentais de arquitetos.
De outra parte, quando dos desdobramentos na reorganização mundial no pós-guerra, com a criação da ONU – Organização das Nações Unidas, uma das decorrências foi o surgimento da União Internacional de Arquitetos – UIA, em 1948, e, certamente lá estava o IAB filiando-se, no devido tempo, como a representação oficial dos arquitetos brasileiros na nova e importante organização internacional. Da mesma forma, a total integração brasileira no concerto das nações cooperando e protagonizando nos processos de disseminação do conhecimento e da importância da compreensão universal dos diversos problemas e temas atinentes à profissão e da perspectiva de integração dos povos sob a bandeira da Paz, tem sido constante, marcante, preponderante e decisiva.
Mais recentemente, em 1991, o IAB uniu-se às organizações de arquitetos dos países lusófonos e juntos criaram o CIALP – Conselho Internacional de Arquitetos de Língua Portuguesa organismo onde tem sido possível e profícuo o aprofundamento e a compreensão dos temas específicos desse segmento, sendo a participação brasileira equânime e solidária na cooperação e busca permanente do conhecimento dos problemas e questões comuns e suas superações. Notável é a integração cultural que perpassa a instituição pelo idioma, e pelas histórias de cada país integrante.
Pelo conduto dessas organizações internacionais de arquitetos o IAB articula e desenvolve sua ação na política participativa entre as nações assimilando e contribuindo no desenvolvimento dos debates globais dos temas pertinentes e levando nosso entendimento e o conhecimento da nossa história e produção cultural, sempre com a visão humanista e do caráter eminentemente social da nossa profissão, e em tudo que a ela corresponde.