A Embaixada Brasileira no México lança no dia 02 de setembro a exposição “Arquitetura contemporânea brasileira sob o olhar de Joana França”, com curadoria do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB). O diferencial desta mostra é que ela será realizada totalmente em espaço público, ou seja, na Avenida Paseo de la Reforma, uma das mais importantes vias da Cidade do México. A estimativa é que o fluxo de pessoas que irão passar pelo local seja de aproximadamente 1 milhão durante todo o período.

A ideia da exposição de Joana França é apresentar uma pequena parcela da arquitetura recente brasileira e intensificar os diálogos com a produção contemporânea mexicana, que tem se destacado e servido de referência para muitos profissionais brasileiros, principalmente devido às soluções inovadoras, adequadas ao lugar onde são feitas.

Joana França tem aproveitado seu olhar sensível para produzir fantásticos registros da capital Brasileira, de sua reconhecida arquitetura moderna, de seus amplos espaços, escalas, contrastes e desigualdades de uma cidade nova que se transformou, em poucas décadas, em uma das maiores áreas metropolitanas do país, com um impressionante crescimento populacional.  E sua habilidade técnica já a consolidou, ao lado de fotógrafos como Mário Fontenelle, René Burri, Marcel Gautherot e Thomaz Farkas, como uma das mais importantes fotógrafas da arquitetura moderna da capital inaugurada em 1960, é também através de seu olhar que podemos acessar – e com isso construir panoramas – o melhor da produção contemporânea da arquitetura brasileira.

“O reconhecimento da qualidade de seu trabalho tem permitido a Joana França registrar, muitas vezes a convite das/os arquitetos e urbanistas autores do projeto ou de mídias especializadas, a produção arquitetônica brasileira em sua diversidade regional, estética e de soluções construtivas. Percorrendo quase todos os estados brasileiros, retratando cidades, patrimônio cultural edificado e, principalmente, a mais nova arquitetura construída em solo brasileiro. Através do olhar de França é possível identificar como a produção contemporânea brasileira tem solucionado os problemas inerentes do fazer arquitetônico, como a relação com o clima e com a flora local, com as pré-existências e com limitações orçamentárias da obra”, destaca Luiz Eduardo Sarmento – Arquiteto e Urbanista, Diretor Nacional de Cultura do IAB.