Depois de vários anos de degradação, e mais de seis de obras, foi parcialmente concluída a restauração do Palácio Capanema, antigo edifício do Ministério de Educação e Saúde, depois Ministério da Educação e Cultura. Na “reinauguração”, ocorrida ontem, foram agraciadas 114 personalidades, vivas ou mortas, com a medalha da Ordem do Mérito Cultural. O edifício é considerado uma das mais importantes obras primas do modernismo mundial.
A reabertura do Palácio Gustavo Capanema, marco indiscutível da arquitetura moderna brasileira, foi celebrada como um feito histórico para a cultura nacional. O evento reuniu autoridades, personalidades e instituições ligadas à cultura, destacando o simbolismo do edifício e sua trajetória de resistência e renovação. Contudo, a solenidade também trouxe à tona importantes reflexões: apesar do reconhecimento do Capanema enquanto ícone cultural, a presença discreta de profissionais e entidades do campo da arquitetura evidenciou desafios persistentes no reconhecimento pleno da arquitetura como manifestação cultural no Brasil.
O Palácio Gustavo Capanema foi reinaugurado na última semana e volta a sediar órgãos e setores da Cultura. O fato reafirma seu lugar como patrimônio simbólico da produção arquitetônica nacional e da vida cultural do país.
Encontro contou com a participação do presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Marino Galvão Junior, e da vereadora Rafaela Lupion, presidente da Comissão de Urbanismo da Câmara Municipal de Curitiba
Lideranças do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) se reuniram com representantes do poder público em Curitiba (PR) na sexta-feira, 23, para debater a criação da Casa do Arquiteto na capital paranaense.
O Instituto de Arquitetos do Brasil – Departamento do Espírito Santo (IAB-ES) lançou manifesto posicionando-se sobre a vocação do projeto do Cais das Artes como indutor da “valorização da identidade capixaba e da inserção do estado no cenário internacional”.
Divulgado no fim de março, o documento dispõe sobre a necessidade de encaminhar a continuidade das obras a partir de uma abordagem que relacione o conjunto arquitetônico com a promoção da valorização da identidade capixaba e da inserção do estado no cenário internacional. O projeto é de autoria do arquiteto capixaba Paulo Mendes da Rocha (1928-2021) e foi um dos seus últimos trabalhos.